Aproxima-se a final do FUNICONCURSO “Publicação Solidaria”. Os estudantes da FUNIBER realizaram um enorme esforço para compartilhar com o mundo algumas ideias solidárias, e agora dois ganhadores terão a oportunidade de doar um prêmio em dinheiro a uma ONG.
A seguir, apresentamos informações sobre o trabalho desenvolvido pelas organizações escolhidas pelos 3 finalistas do FUNICONCURSO. Duas delas serão premiadas, sendo que 1.000 euros em dinheiro serão entregues à ONG escolhida pelo participante vencedor, e 500 euros serão doados à ONG selecionada pelo participante que obtiver o segundo lugar. Além disso, ambos os participantes receberão kits de produtos de merchandising FUNIBER.
Integrando os portadores de deficiência
Laura Castro, a participante do Brasil, compartilhou conosco uma comovente história que nos mostra os maus-tratos que podem sofrer as pessoas portadoras de deficiência, em consequência dos preconceitos existentes na sociedade. Castro decidiu apoiar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belo Horizonte (APAE-BH), uma organização social sem fins lucrativos formada por familiares e amigos de pessoas com deficiência intelectual. A APAE atualmente oferece apoio diretamente a 400 pessoas portadoras de deficiência intelectual e a suas famílias.
É preciso integrar as pessoas portadoras de deficiência à sociedade, oferecendo serviços que lhes permitam obter uma melhor qualidade de vida, e é por isso que a APAE presta serviços de escola para pais, promoção da saúde, assistência legal, educação para o trabalho, um programa de autogestão, assessoria para um envelhecimento saudável e muito mais. Os serviços oferecidos por esta organização são completamente gratuitos, e precisa de doações para manter seu funcionamento.
A APAE permite avaliar a qualidade dos serviços prestados aos portadores de deficiência, e serve como um elo com entidades do governo para melhorar as políticas públicas que permitam melhorar a qualidade de vida das pessoas destas pessoas.
A aluna da FUNIBER Laura Castro decidiu entregar, caso seja a vencedora, o prêmio à APAE de Belo Horizonte, entidade que faz parte de uma rede de mais de duas mil APAES no Brasil.
Comunidade que constrói lares
Randoll Taveras, da República Dominicana, decidiu, caso seja o vencedor, entregar sua doação à ONG TECHO, uma entidade que organiza equipes de voluntários para construir casas em regiões de desenvolvimento econômico precário.
O modelo desenvolvido pela TECHO permite que as famílias beneficiadas compartilhem com os voluntários o processo de construção de seu novo lar. Os jovens voluntários têm a oportunidade de compartilhar experiências com pessoas de uma classe social diferente e ampliar sua perspectiva da realidade social que lhes rodeia.
Envelhecer em companhia
As culturas ancestrais reconheciam os idosos como pessoas de grande valor, como fontes de sabedoria e espiritualidade. Ao longo dos séculos, as estruturas sociais deram lugar a um esquema onde a busca espiritual e o conhecimento interior foram relegados a um segundo plano, e nesse novo contexto os idosos perderam relevância na engrenagem social.
Na sociedade atual, os idosos foram esquecidos na maioria das regiões. As pessoas de idade avançada costumam sentir que já não são úteis em um ambiente quase robótico, onde tudo segue a uma velocidade supersônica. Para essas pessoas, a vida se apaga no canto escuro da solidão e a única esperança é que sejam lembradas no último dia de sua existência.
A organização Amigos de los Mayores organiza equipes de voluntários para devolver a alegria aos dias desses idosos, com programas de acompanhamento que permitem aos idosos compartilhar suas experiências com outras pessoas e acabar com esse isolamento.
Amigos de los Mayores oferece, em Madri, sessões de acompanhamento para idosos e programas de atividades para que possam socializar. Além disso, esta organização realiza programas de sensibilização para que a população conheça a situação de isolamento enfrentada pelos idosos na Espanha.
Hugo Mostero, participante do Equador, considera que a solidariedade não tem fronteiras, e decidiu doar seu prêmio a esta organização que ajuda os idosos espanhóis.
Cada vez que realizamos uma ação solidária nos aproximamos um pouco mais um do outro. Preocupar-se com o próximo nos aproxima de outro ser humano para entender suas necessidades, suas angústias, seus sonhos, suas esperanças. Ser solidários nos torna mais humanos e amplia nossa visão de mundo para construir um entorno melhor.
O jornalista Andy Kusnetzof, organizador de diversas iniciativas solidárias na Argentina, considera que para ser solidário não é necessário fazer um enorme esforço, basta ter sempre em mente “como fazer com que o outro tenha algo do que me sobra”.
Com o concurso Publicação Solidária a FUNIBER procurou promover na sociedade o desenvolvimento de uma dinâmica de intercâmbio, de ideias e iniciativas, procurando ajudar a quem mais precisa.
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