Para fechar o mês de agosto, o mês da fotografia, entrevistamos um dos premiados do Concurso Internacional PHotoFUNIBER’22.
Diogo Thompson Façanha Ribeiro é brasileiro, e ganhou o prêmio do júri na categoria Fotojornalismo com a fotografia “Inversões”. Segundo a decisão do júri, a fotografia mostra dinamismo, joga com dois elementos contraditórios que são o peso e a leveza, além de contar uma história sobre a rotina de trabalho de descarregamento nos mercados.
Conte-nos a história por trás da fotografia vencedora.
Minha fotografia foi feita no mercado municipal da cidade de Manaus, no norte do Brasil. Em meio aos trabalhadores, vi a cena do carregamento das frutas e esperei o momento para o arremesso das mesmas. É uma cena que seria o contrário, o descarregamento de frutas.
O que significa fotografar para você?
Hoje a fotografia é um ato de descobrimento, de terapia. Sempre fotografei com meu smarthphone embora muitos achem que é um recurso limitado. Eu sempre coloco todo meu potencial na hora de fotografar. Escolho o dia, o horário e o local. Esse conjunto de fatores fazem (além de ampliar meu conhecimento) meu dia melhor.
Qual a importância de receber um prêmio de fotografia para você?
É grandioso, e importante tanto quanto minha trajetória para o mundo da fotografia. Esse prêmio me faz querer ir além do que acho que seria capaz de fazer. Ser reconhecido pelo meu talento é, sem sombra de dúvidas, muito importante. Hoje, assim como antes, quero tomar como caminho a fotografia.
Eu leio, assisto a filmes, vejo minhas referências e observo as pessoas emergindo no mesmo mundo que o meu. Quero conhecer muitos cantos, países e pessoas – o que seja pra agregar quero tomar conhecimento.
Saber que minha foto está fora do Brasil é algo totalmente paradisíaco. Para mim é tudo novo, atípico, posso assim dizer. Vou continuar a estudar e quem sabe um dia receber um convite para conhecer novos lugares do mundo como presente do meu esforço.
Conheça outros ganhadores da quarta edição do concurso PHotoFUNIBER aqui.