Juliana Patricia Marín é uma estudante de Armênia (Colômbia) que está cursando o Mestrado em Educação com um duplo diploma pela Universidad Internacional Iberoamericana de Porto Rico (UNINI) e pela Universidad Europea del Atlántico (UNEATLÁNTICO), bolsista pela Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER).
O prêmio recebido pelo segundo lugar do IV Concurso Publicação Solidária da FUNIBER é avaliado em 500€, que a estudante colombiana decidiu doar para a ONG com a qual ela colabora, a Associação Cristã de Moços / Young Men’s Christian Association (ACM/YMCA) da região colombiana do Quindío.
Conversamos com a aluna que recebeu o segundo lugar nesta edição do Concurso Publicação Solidária FUNIBER, para saber como ela viveu essa experiência:
Como você soube do concurso?31
Eu o conheci na publicidade da plataforma. Eu já tinha visto esta publicação no ano anterior, mas só agora me interessei em saber o que era.
Por que você decidiu participar do concurso?
Sou voluntária há 9 anos do YMCA, um movimento mundial ecumênico, não afiliado a nenhuma igreja, cuja ênfase é o envolvimento real dos jovens e suas comunidades, para a construção de uma comunidade humana, com justiça e amor, paz e reconciliação, a fim de alcançar a plenitude da vida em harmonia para todos.
A YMCA tem muitos programas sociais na Colômbia e particularmente na minha região cafeeira, portanto, o programa em particular que eu participei cumpria com os requisitos para participar do concurso e ter a oportunidade de adquirir recursos e facilitar o desenvolvimento do ensino de inglês para crianças em situação de vulnerabilidade social. Por esse motivo, decidi participar e apostar no bem-estar da minha comunidade.
Como você promoveu seu texto nas semifinais e na final?
Eu o fiz por meio de diferentes mídias, como WhatsApp, Instagram e Facebook. Primeiro, como voluntária, compartilhei com voluntários e staff do movimento YMCA para o país, amigos, familiares e, em seguida, chegou até os meios de comunicação local como imprensa, estações de rádio e sites. Todos os colombianos colocaram a camisa comigo para chegar longe.
O que você destacaria no concurso?
É uma excelente oportunidade para os estudantes e graduados considerar que tanto a academia, assim como a formação integral em que devemos agir como seres responsáveis, cidadãos interessados no bem comum, têm a mesma importância. Eu acredito que o tema da responsabilidade social nas instituições deve transcender e, como profissionais, devemos fazer mais por nossas comunidades.
Como você avalia sua experiência participando do IV Concurso Publicação Solidária?
Foi uma grande experiência. Acima de tudo, é uma grande inspiração e admiração saber quantas pessoas estão interessadas no bem-estar daqueles que precisam disso. O apoio desinteressado e constante de meus compatriotas apenas nos motiva para que como movimento sigamos trabalhando no que gostamos, estar ao serviço dos outros.
Considero também que fomos muito longe, considerando que o Brasil não é apenas um país muito maior do que a Colômbia, mas também porque a aluna que se candidatou possuía um mestrado em comunicação, o que lhe deu ainda mais vantagens para se expor. Fiquei feliz porque não foi apenas uma grande final, mas porque nós, os colombianos, lutamos até o final com um país que se formou como vencedor desde a sua criação.
Você participará dos próximos concursos?
Claro que sim. Não apenas porque gosto, mas também porque é um grande apoio e suporte para o movimento, nos tornamos conhecidos, agora muitos jovens querem ser voluntários e até pessoas comuns que viram nossa história querem ser doadores e apoiar o programa Playlee. Sem dúvida, esses concursos são uma janela para novas oportunidades.
Como você soube das atividades da YMCA? Por que você decidiu se envolver nelas?
Quando estudei meu curso de graduação na Universidade de Quindío, conheci o YMCA como um movimento mundial que proporcionava oportunidades de intercâmbio para estudantes. Viajei para os Estados Unidos para trabalhar em acampamentos de verão e, a partir daí, me vinculei como voluntária do movimento.
Como você avalia ter sido capaz de divulgar as atividades da ONG ACM/YMCA?
É sem dúvida uma das melhores experiências que tive como voluntária. Sinto-me feliz e orgulhosa de pertencer a esta grande família YMCA, cujo lema é transformar vidas, começando pela minha. Uma vida transformada para ser melhor e fazer mais para os meus.
Algum comentário ou mensagem para seus colegas da fase final e para a comunidade da FUNIBER?
Primeiro agradecer a FUNIBER por esta grande oportunidade como participante do concurso de Publicação Solidária. Aos alunos e graduados, quero convidá-los assim como eu, a aproveitarem e a solicitarem para instituições que promovam causas sociais e por que não, pertencer a elas. A YMCA está em 121 países do mundo. Isso seria um bom começo. Além disso, espero que possam aprender mais sobre esse tipo de movimento e não apenas se formarem como excelentes profissionais, mas também como grandes seres humanos que deixam marcas em suas comunidades.
Como a ONG ACM/YMCA investirá o dinheiro do prêmio?
Levando em consideração as necessidades apresentadas no meu blog, haverá um encontro com os voluntários para estabelecer o nível de prioridades que temos no desenvolvimento do programa, que são principalmente os recursos educacionais como livros, materiais escolares, um quadro entre outros.